A silhueta mudou, deixando o ar despojado para um mais sério, com cortes mais retos. As ombreiras, anteriormente usadas, agora ficaram de lado.
Croquis década de 40
Devido à recessão, os tecidos estavam escassos e, nesse período, foram utilizados tecidos mais pesados. As meias encurtaram, ficando soquetes ou as mulheres não usavam meias calças, as vezes, estas traçavam riscos pretos em suas pernas para aparentar estarem usando meia calça.
As saias ficaram mais curtas e franzidas. As mulheres adotam um visual com o cabelo mais curto, com uso de lenços e chapéus com laços e florais para ter um aspecto com mais glamour, já que cabeleireiros estavam escassos, pois a maioria dos homens estava na guerra.
No período pós – guerra, a alta costura se voltou para as mulheres dos militares de alta patente. Foi um período pobre, de recessão econômica. A moda era parecida e as roupas mais masculinas.
No pós guerra, Dior retoma à feminilidade, marcando novamente as cinturas finas femininas, utilizou saias rodadas e compridas, ombros e seios naturais. Tudo com muito luxo e saltos altos. Dior que juntou todas as modificações que estavam acontecendo de forma pontual e criou o conceito do New Look, um visual mais composto que todos os outros.
Cristian Dior
Balenciaga foi o verdadeiro inovador do New Look, perfeitos para grandes festas, com colarinhos que alongavam o pescoço feminino.
Balenciaga
Vionnet era mestre na arte do drapeado, além de utilizar o corte em viés. Seus moldes eram feitos em bonecas com 80cm, onde ela analisava o perfeito caimento de seus drapeados.
Madeleine Vionnet
Atualmente, há um resgate do uso dos vestidos drapeados. Usados mais curtos, os drapeados estão de volta, deixando a mulher mais sensual. Na novela ‘Fina Espampa', podemos ver bastante o uso de modelos com drapeados na personagem de Cristiane Torloni, Tereza Cristina, que usou muitos modelos com essa técnica.
Modelo de vestido com drapeado 2012; modelos com drapeado usado por Cristiane Torloni
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